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As 6 estradas de maior risco no Brasil

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Caminhoneiros que ganham a vida rodando o país sabem dos riscos dessa profissão. Estradas esburacadas, trânsito exagerado, excesso de curvas e alta velocidade são algumas das características presentes nas estradas mais perigosas do Brasil.

Embora já existam diversas obras efetuadas e acontecendo para melhorias dessas vias, o fato é que ainda existem muitas estradas que deixam a desejar e podem colocar a sua vida em risco.

Abaixo, vamos contar quais são as 6 mais perigosas estradas brasileiras, e te falar como você pode minimizar os riscos. Acompanhe!

1. BR-101

A BR-101 é a maior estrada brasileira, se estendendo por todo o litoral do país, de norte a sul. Existem trechos mais perigosos do que outros, e vamos citar dois que exigem maior atenção.

Um deles é o que vai do quilômetro 343 até o 353, no município de Guarapari, Espírito Santo. Esse trecho possui muitas curvas e a estrada é muito estreita, o que favorece as colisões.

Outro ponto que merece a sua atenção é o que vai do quilômetro 444 até o 454, em Mimoso do Sul.

2. BR-040

Embora tenha sido recentemente reformada, a BR-040 continua a possuir riscos em certos trechos. O pior deles é o que liga Belo Horizonte a Brasília. Essa parte da estrada não é duplicada, embora já existam obras para otimizar isso.

O fato é que a rodovia é estreita e com retas enormes, incentivando muitos motoristas a realizarem arriscadas manobras de ultrapassagem. Também são comuns relatos de acidentes causados por motoristas que acabam pegando no sono no volante, por ser uma estrada monótona e cansativa.

3. BR-316

Localizada no Pará, a BR-316 é classificada como uma das rodovias mais precárias do país. Além do asfalto irregular, chamam a atenção o excessivo número de retornos e as irregularidades nas paradas de ônibus que ficam às margens da rodovia. Isso provoca muitas situações complicadas mesmo para motoristas que trafegam dentro do limite de velocidade.

Outro problema grave é o excesso de faixas de travessia de pedestres espalhadas ao longo dos quilômetros da rodovia, que podem gerar atropelamentos e freadas bruscas. A construção de passarelas está no planejamento do Governo, mas nada foi feito neste sentido ainda.

4. BR-222

Asfalto irregular e sinalização precária são as grandes questões da BR-222, localizada no Ceará. O trecho mais perigoso é o que fica entre a Baixada Maranhense e o Vale do Pindaré.

Os buracos no asfalto fazem com que a velocidade média na rodovia chegue a menos de 30 km/h. Além dos problemas mecânicos que podem surgir a partir dessa situação, há também o perigo nas ultrapassagens, pois não há sinalização entre as pistas.

Sem contar que a já precária sinalização fica ainda mais apagada em virtude da quantidade de poeira que é levantada pelos carros que passam pela rodovia, já que a poeira acumulada no asfalto acaba cobrindo as placas laterais.

5. BR-158

Buracos também são um problema no trecho entre Jataí e Piranhas, da BR-158, no Estado de Goiás. São tantas depressões que os motoristas frequentemente têm que invadir a contramão ou o acostamento a fim de desviar dos obstáculos.

Em dias de chuva as condições pioram muito, já que o excesso de água acaba encobrindo os buracos e levando o motorista a perder o controle do veículo

6. BR-010

Na BR-010, o trecho entre Itinga e Açailândia desafia os motoristas pelo fato de não contar com a sinalização adequada. Devido ao mau tempo e às ventanias, muitas placas foram para o chão. Isso impossibilita identificar informações como os limites de velocidade e os locais que permitem ultrapassagem, por exemplo.

Portanto, são registrados muitos atropelamentos e colisões frontais na rodovia.

Qual a melhor maneira de evitar sinistros nessas rotas?

Embora sejam muito perigosas, essas estradas certamente são inevitáveis. Como fazer, então?

Basta cuidar bem da manutenção do seu caminhão e redobrar a atenção quando estiver passando por trechos problemáticos. 

Nunca dirija com sono

Como você sabe, mesmo que siga por estradas muito boas, é importante estar atento aos seus hábitos como motorista, buscando sempre uma direção segura para você e para os outros motoristas. 

Se você estiver com sono ou mesmo levemente cansado, não continue viajando! Tente parar, tomar um café e jogar água no rosto. Caso isso não resolva, procure um lugar seguro para estacionar e durma por algumas horas.

Cuide do seu caminhão

Essa é uma dica que serve para qualquer estrada, mas sobretudo para as mal conservadas. É primordial que o seu caminhão esteja com todos os mecanismos funcionando perfeitamente, para que não haja nenhuma surpresa em caso de emergência. 

Esteja sempre alerta ao sistema de iluminação e às palhetas dos para-brisas, para não ter problemas com a falta de visibilidade. Os pneus também precisam de atenção especial: se estiverem em mau estado, acabarão provocando falta de estabilidade.

Freios e alinhamento também devem estar em dia, caso contrário você pode não conseguir fazer manobras de emergência.

Redobre a atenção

Estradas em mau estado de conservação exigem muito mais atenção dos motoristas. Se você pretende passar por alguma delas, a primeira providência é diminuir a velocidade na qual costuma trafegar. Mesmo que não haja sinalização, estabeleça um limite que traga segurança para efetuar desvios e frenagens de emergência sem sustos. Em caso de chuva, você deve diminuir ainda mais essa velocidade, chegando à metade dela. Caso chova muito forte, tente não parar e vá bem devagar até sair da área da precipitação. Isso porque, às vezes, os acostamentos das rodovias são precários em termos de visibilidade e sinalização, de modo que pode ser mais seguro prosseguir a viagem do que parar.

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